mercredi 29 mai 2024

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Lisboa








A biblioteca Joanina
No céu a sabedoria...
Um templo da sabedoria, laico, um templo dos livros.
A sabedoria está presente nos três tectos da biblioteca e em representações diferentes. Significando que quem aqui entra está sob a égide da sabedoria. 
Num dos tectos das três sala existentes na biblioteca, na primeira sala, estão quatro figuras que representam os quatro continentes, America, Asia, Africa e Europa. Na segunda sala mais quatro figuras, que representam a Honra, a Virtude, a Fama e a Fortuna. Na terceira sala, a sabedoria, e aqui o que é  realçado é o aspecto enciclopédico da sabedoria, as musas, as disciplinas, a teologia, a justiça, as artes e a musica. Este são os tectos onde debaixo dos quais se estuda. É um sitio de estudo, é um sitio onde se aprende. Na porta está escrito, "É um sitio onde a mente medita e a pena aponta." Há uma ligação entre a cabeça e a mão.










Rei João v

Esta obra (a biblioteca) deve ser o espelho do rei. É uma obra rica porque o rei era rico, mostras este comospilitismo ao facto do mundo porque o rei governava o mundo e era um reino e império com um império em todos os continentes. Era rico porque na altura, no final do século XVII tinha-se descoberto minas de ouro no brasil. O império português era um dos mais ricos do mundo. Só um império rico poderia de algum modo fazer esta obra.
O rei marcou o seu tempo, queria marcar o seu tempo, assinalar o seu reinado, queria deixar uma marca para o futuro, e aqui estamos nós a falar 300 anos depois de Dom João V e das suas obras.
Era ele um amante do conhecimento, era ele um homem culto' ou era apenas um traço, mais um traço de vaidade de querer deixar um rasto.  '
Dom João V teve mais de 40 anos a frente dos destinos do reino. Era de facto um homem culto. Ele lia muito, gostava de ler, passava o tempo a ler, passava horas infindas na leitura. Isto durante toda a sua vida, a sua leitura de estudante, esqueci-me de jantar para ler. Na parte do final da sua vida ele ouvia e lia, eram as pessoas da corte que o ajudavam. Continuava a aprender, a querer saber. O rei tinha um interesse grande, genuíno da parte dele. Estamos no tempo das luzes, o século XVII é o tempo do iluminismo e o rei português era um rei plenamente consciente do espírito da época. Tinha casado com uma austriaca onde na altura estavam a ser construídas bibliotecas como esta. A biblioteca nacional do Palácio do Burgos.
Não só os livros, ele fundiu a academia de história, teve um observatório real, um observatório astronómico, teve um mestre de astronomia, um jesuíta que veio de Itália. Ele fazia questão de ele próprio realizar as observações. Era um homem actualizado, que queria saber da ciência, que queria saber da sabedoria. 
Século XVII, tempo da ciência de Newton, que corresponde ao auge do conhecimento dos céus. Tempo da musica do sebastian Barth, ou o tempo de um grande músico que o monarca troce de Itália para Lisboa que é o um dos maiores músicos da época e de sempre que foi o Dominico Scarlett.
A biblioteca é um lugar deslumbrante, é um espaço que celebra e promove a sabedoria.
O mundo dentro de uma biblioteca.
A artes, os livros e a arquitetura na biblioteca. Escultura, pintura...
Os livros podem ser lidos em formato digital. A biblioteca joanina é uma biblioteca aberta para todo o mundo.
A biblioteca, um espaço que significa que estamos numa cláusula do tempo.
Há um mistério, porque ninguém sabe quem foi o arquiteto. Os historiadores ainda não o desvendaram.

Vamos conhecer o coração desta casa que são os livros.

Versículos do Genesis do antigo testamento, do princípio "Criou o Deus o céu e a terra"
Um livro com cinco séculos, uma marca que é possível resistir ao obscurantismo, resistir a forças que são de algum modo forças escuras. Os livros são candeias na escuridão e nós conseguimos mesmo quando a noite é escura consegue-se guardar muito bem guardado como sempre foi até aos dias de hoje.
Um outro livro da história de Portugal.
Ele vai de Lisboa até Goa de bússola na mão. Ele era um cientista, ele registo o percurso das caravelas até chegar á Índia. N esperança de conseguir determinar a longitude,que era um problema mas não não consegui-o. Registou tudo, correntes, marés, ventos, tempestades e chegando á Índia ele fez uns mapas que mostram as caravelas portuguesas, os povoados portugueses, os castelos portugueses, os marinheiros portugueses. Mostra como foi possível chegar a um país tão distante. Mostra um atlas da presença  portuguesa na Índia. É um livro de 1541. Existem outros livros que estão na British Library em Londres e um outro na biblioteca nacional em Lisboa 
Japão...
Não é um literatura propriamente portuguesa mas mundial.
Aqui neste ambiente da biblioteca joanina por vezes á noite passam morcegos. Há concertos que aqui se fazem á noite que são interrompidos por causa dos morcegos. E digamos que os bibliotecários gostam de ter os morcegos. Porque os morcegos comem os pequenos insetos. São insectívoros e os insectos são inimigos dos livros. Portanto de algum modo os morcegos são amigos dos livros. Há aqui um ambiente especial, há aqui todo um ecosistema também com animais estranhos que á noite pairam aqui localizando os obstáculos através desse fenômeno natural que eles têm do eco e conseguem não chocar com as estantes, não chocar com nada que aqui está na biblioteca graças aos mecanismos de ecolocalização de que eles são dotados.
Os turistas que aqui vêm perguntam pelos morcegos. Eles não gostam de aparecer, são muito recatados, não gostam das pessoas, são habitantes da biblioteca, são de algum modo os guardiões da biblioteca.
Está tudo tão bem pensado que se pode dizer que depois de concebida e executada está biblioteca hoje com 300 anos despensa a completamente mais cuidados aos humanos, mas não é bem assim. Porque os nossos amigos morcegos, os morcegos amigos dos livros, portanto também nossos amigos exigem apesar de tudo uma cautela humana, que é, todas as noites tem-se que fazer..
Fazer um ritual na biblioteca desde que ela foi construída no ano de 1721.


Barth of the moon

A sabedoria










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