mercredi 26 juin 2024

Dunes sand

 

GNR   Dunas

Rui Reininho GNR

You beautiful 

130 KM in three days. Sand and the hit of the sun was physical and mental...

Are you out of the race' 

Dunas, são como divãs Biombos indiscretos de alcatrão sujo Rasgados por cactos e hortelãs Deitados nas dunas, alheios a tudo Olhos penetrantes Pensamentos lavados Bebemos dos lábios, refrescos gelados Selamos segredos, saltamos rochedos Em camera lenta como na TV Palavras a mais na idade dos porquê Dunas, como que são divãs Quem nos visse deitados De cabelos molhados, bastante enrolados Sacos camas salgados Nas dunas, roendo maçãs A ver garrafas de óleo Boiando vazias nas ondas da manhã Bebemos dos lábios, refrescos gelados Nas dunas Em camera lenta como na TV Nas dunas Nas dunas Nas dunas Nas dunas Refrescos gelados Como na TV Nas dunas

GNR Pronúncia do norte

Há um prenúncio de morte Lá do fundo de onde eu venho Os antigos chamam-lhe renho Novos ricos são má sorte É a pronúncia do norte Os tontos chamam-lhe torpe Hemisfério fraco, outro forte Meio-dia não sejas triste A bússula não sei se existe E o plano talvez aborte Nem guerra em bairro ou corte É a pronúncia do norte É um prenúncio de morte Corre um rio para o mar Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar Tolheste os ramos onde pousavam Da geada as pérolas, as fontes secaram Corre um rio para o mar E há um prenúncio de morte E as teias que vidram nas janelas Esperam um barco parecido com elas Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar E é a pronúncia do norte Corre um rio para o mar E as teias que vibram nas janelas Esperam um barco parecido com elas Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar É a pronúncia do norte Corre um rio para o mar

GNR - "Sangue Oculto"

Há luz na artéria principal Ardem as chamas de dois sóis Há luta na arena artificial Corre o sangue, mato-me primeiro e a ti depois Al huir de una investida Es como saltar una hoguera La barrera de fuego una frontera Ao fugir da própria vida Sem correr e sem saltar Oculto o sangue que tenho para dar Flores como la sangre Correrán entre mis venas Arden como el deseo Tu prision y mis cadenas Ao fugir da própria vida Sem correr e sem saltar Oculto o sangue que tenho para dar

Efectivamente

Adoro o campo as árvores e as flores 

Jarros e perpétuos amores 

Que fiquem perto da esplanada de um bar Pássaros estúpidos a esvoaçar Adoro as pulgas dos cães Todos os bichos do mato O riso das crianças dos outros Cágados de pernas para o ar Efectivamente escuto as conversas Importantes ou ambíguas Aparentemente sem moralizar Adoro as pêgas e os pedrastas que passam Finjo nem reparar Na atitude tão clara e tão óbvia De quem anda a engatar Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao 'vilar' Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar Efectivamente gosto de aparência Imponente ou inequívoca Aparentemente sem moralizar Efectivamente, gosto de aparência Aparentemente sem moralizar Aparentemente, escuto as conversas Efectivamente sem moralizar Efectivamente, sem moralizar Aparentemente, sem moralizar Efectivamente







Bellevue

Leve, levemente, como quem chama por mim Fundido na bruma, nevoeiro sem fim Uma ideia brilhante cintila no escuro Um odor, a tensão do medo puro Salto o muro, cuidado com o cão! Vejo onde ponho um pé, iço-me à mão Encosto ao vidro um anel de brilhantes É fancaria a fingir diamantes Salto à janela com muita atenção Ponho-me à escuta, ai o meu coração Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém comparece ao meu rendez-vous Porta atrás porta pelo corredor Um foco de luz no último estertor No espelho um esgar, um sorriso cruel Atrás da última porta a cama de dossel Salto para cima, experimento o colchão Onde era sangue é só solidão Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous As minhas amiguinhas lá no fundo do jardim Agora mais ninguém confia em mim Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous Os meus amigos enterrados no jardim Agora mais ninguém confia em mim Era só pra brincar ao cinema negro Os corpos no lago eram de jovens no desemprego

Quando o telephone pecca When the phone sin


A sua, violeta violenta Quando o perigo aumenta Se a voz não cala Máquina que Rasga a garganta Sai o insulto imaginário Aponta a língua Lança o beijo incendiário A nua, traiçoeira impura Quando fica dura Se o medo estala Máquina que Quando o telephone pecca Máquina que fala Quando o telephone pecca Máquina Rasga a garganta Sai o insulto incendiário Aponta a lingua Lança o beijo imaginário A tua, palavra maldita Medo, voz aflita Máquina que fala Se a voz não Quando o telephone pecca Máquina que fala Quando o telephone pecca Máquina que fala



Orl Henrique Fernando Francisco Rui

Maiden Eddie team






GNR - "Valsa dos Detectives"


GNR Popless

Maldito espelho devolveu a imagem dela sem refletir É um vício danado aspirar o ar ao ela passar Um velho hábito, ficar sentado, deixa-la fugir Fingir que passou ao lado e vê-la zarpar... Ai, lá vem ela sabendo que é linda Por onde passa a relva cresce Lá vem ela mostrando interesse Essa palavra nesse Popless Ai, lá vem ela sabendo que mexe Um peito acima, outro desce Lá vem ela mostrando interesse No que, no que cresce É uma pena ter ficado sentado e deixa-la jantar Foi um erro declarado e culpado por ela sorrir Ai, lá vem ela sabendo que é bela Que me escuta à janela Lá vem ela sabendo que é linda Por onde passa tudo mexe Ai, lá vem ela sabendo que é boa






GNR Morte ao Sol

Felizmente que a noite sai Ainda bem que há névoa por aí Estou contente se a luz se esvai E uma sombra invade este lugar Se um amanhã perdido for Metamorfose de horror As trevoas não vão demorar Estou contente se a luz se esvai Se o céu se fecha sobre nós Desprende-se uma rouca voz Se o amanhã perdido for Overdose de pavor Directa sim eu declaro morte ao sol Directa não e a quem o apoiar Directa sim eu declaro morte ao sol Sol! Oh-oh-oh! Aí vem a luz! Se o céu não fecha já sobre nós Revela-se esta imagem atroz Directa sim eu declaro morte ao sol Directa não e a quem o apoiar Directa sim eu declaro morte ao sol Directa não e a quem o apoiar Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh!

Ao Soldado Desconfiado

Diz-me se és o meu reflexo, ó fonte vulgar Diz-me onde esconder a arma que eu soube enferrujar Castro com castro edificas, eu castro o gesto a que incitas Estátua do orgulho gelada sobre esta água parada O vento de amanhã quando soprar desagregará o tempo presente A memória da batalha clássica foi-se, a bandeira ser-me-à indiferente Vim p'ra devolver a cidade aos intoxicados da terra Será nos gabinetes que se ditará a nova guerra Sempre que fui combater rastejei pelo chão Onde nem a beladona cresce tocando o musgo com a mão Descarnado de alma, mas mantendo a calma Dilacerado esforço em vão O vento de amanhã esfuma os viciados do controle O cheiro a carne assada humana é já uma recordação Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão Sonhando arrogante com o nome da batalha banal O vento de amanhã se soprar desagregará o tempo presente A memória da batalha clássica foi-se, a vitória será indiferente Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão Sonhando arrogante com a nova guerra



   A MERDA TV JORNAIS REVISTAS PUBLICIDADE PT  
   A MERDA DOS INTERESSES E DO TRABALHO PT  
   A MERDA DAS DOENÇAS E DA DOENÇA DA MAGIA CASTANHA PT  
   A MERDA DOS ARTISTAS DE RUA E E DA TV
   A MERDA DOS CÃES E DOS MACACOS BR PT    


   PSD PS   


Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire