Lá da aldeia d'onde sou Não perdoo as raparigas Se uma o olho me piscou Mete-mo logo em intrigas Dou-lhe dois ou três beitos E vai de bater o pé Eu não quero mexericos E assim mesmo é que é Eu não quero mexericos E assim mesmo é que é Ai rapariga, se fores à fonte Vai pelo carreiro que chegas lá mais depressa Ai tem cuidado com os rapazes Loucos por ti, vê lá se algum tropeça No outro dia a Rosita Que é baixinha e trigueira Foi ao baile com o António Andaram em brincadeiras E agora já namoram E é tão bom de ver ai é Qualquer dia hão de casar E assim mesmo é que é Qualquer dia hão de casar E assim mesmo é que é Ai rapariga, se fores à fonte Vai pelo carreiro que chegas lá mais depressa Ai tem cuidado com os rapazes Loucos por ti, vê lá se algum tropeça Esta vida são dois dias Diz o povo e tem razão Se é tão competente Vou gozá-la até mais não E se encontrar a minha amada Sorridente cheio de fé Vou levá-la ao altar E assim mesmo é que é Vou levá-la ao altar E assim mesmo é que é Ai rapariga, se fores à fonte Vai pelo carreiro que chegas lá mais depressa Ai tem cuidado com os rapazes Loucos por ti, vê lá se algum tropeça Ai rapariga, rapariga, rapariga, rapariga Ai rapariga, rapariga tem cuidado Ai rapariga, rapariga, rapariga, rapariga Ai rapariga, e assim mesmo é que é
À meia noite ao luar
À meia noite ao luar Vai pelas ruas a cantar O boémio sonhador À meia noite ao luar Vai pelas ruas a cantar O boémio sonhador E a recatada donzela De mansinho abre a janela À doce canção de amor Ai como é belo À luz da Lua Ouvir-se um fado em plena rua Sou cantador Apaixonado Trinando as cordas a cantar o fado Dão as doze badaladas E ao ouvir-se as guitarradas Surge o luar que é de prata E a recatada donzela De mansinho abre a janela Vem ouvir a serenata De Coimbra, fica um rio, uma saudade Cavaleiros andantes, dulcineias De Coimbra, fica a breve eternidade Do Mondego a correr em nossas veias De Coimbra, fica o sonho e fica a graça Antero de revolta e capa à solta De Coimbra, fica um tempo que não passa Neste passar de um tempo que não volta
Balada da Despedida
Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Que as lágrimas do meu pranto São a luz que me dá vida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Quem me dera estar contente Enganar minha dor Mas a saudade não mente Se é verdadeiro o amor. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Não me tentes enganar Com a tua formosura Que para além do luar Há sempre uma noite escura. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Que as lágrimas do meu pranto São a luz que lhe dá vida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida.
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