I will survive
Save our planet Earth
És tu, este ser que vela por mim E que não se ilumina?
Sinto tanto frio, meu amor...
Adolfo Luxuria Canibal
Mão Morta


Cão Da Morte
No calor da febre que me alaga toda a fronte Sinto o gume frio da navalha até ao osso Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço E a luz do sol a fraquejar no horizonte Já desfila trémulo o cortejo do passado Que me deixa quedo, surdo e mudo de pesar Vejo o meu desgosto na beleza do teu rosto Sinto o teu desprezo como um dardo envenenado Morro Morro No altar de ti Morro Morro No altar de ti Sopra forte o vento na fogueira que arde em mim Sinto a selva agreste nos batuques do meu peito No cruel caminho em que me lança o desespero Sinto o gelo quente do inferno do meu fim No calor da febre que me alaga toda a fronte Sinto o gume frio da navalha até ao osso Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço E a luz do sol a fraquejar no horizonte Morro Morro No altar de ti Morro Morro No altar de ti Morro Morro No altar de ti Morro Morro No altar de ti
Arrastando o seu cadáver
É demencial Não há palavras que consigam dizer o horror Vi um pobre homem agarrado ao que restava da sua mulher Errando pela baixa Os olhos fixos num horizonte perdido Sem uma palavra Sem um som Arrastando a carcassa desfigurada por entre o trânsito do fim da Tarde Passei sem conseguir dizer nada Ninguém dizia nada O silêncio Acompanhava o olhar vazio A dor A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde As pessoas apressavam-se por causa do cair da noite E o pobre homem seguia um destino sem rumo Arrastando o seu cadáver E o pobre homem Seguia um destino sem rumo Arrastando o seu cadáver Ninguém dizia nada O silêncio Acompanhava o olhar vazio A dor
Primavera de destroços
The Gods created the colors with purpose, the Universe,sun, moon, sky, night and day Earth, Nature, animals, human... but they made some mistakes, one of them was painting your skin brown.
The color of the skin.
The sun changed the DNA of those who went to live and have be living for thousand of years in Africa.
The white" skin turned into brown, because the sun cause effects in human. mostly visible on the skin.
Now you are browns and not what you would like and want to be, browns.
The hot makes the blood vessels dilate, the blood vessels grow bigger. The cold makes the blood vessels to shrink.The blood vessels do not develop as much in the cold as if they were in the hot.
Northern giants, tall people. Latino people have it big, and one of the reasons is the hot temperatures where they live. A lot of whores a lot of sex, it helps the development and the growth. Food and brown magic also interfere.
Americans have it small, the reason why they put their daughters whoring and browning because its the only way and it they want to get something after its all rust and rotten
Blinds and sucks everything
magic pleasure feelings thoughts
its the suckers tool, its boring, nerving and puts it down
Gin Tonic
Hello Tonic! Que bom Gin!... Gin, Gin... Um pé alto cheio de mim Um gesto de arauto A lua cheia Ou não, enfim... A teia a crescer, crescer Um bandolim a solar Uma qualquer Sereia a tilintar Tlim, tlim, tlim... Acordo enrolado Num pudim Em taça de cristal Tlim!...
Jardim Garden
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Há tanto tempo que não me ocupo do jardim A última vez estava frondoso A bugigangaria a tingir-se de vermelho Trepando O perfume inebriante E as festas ao cair da tarde Parece que foram há séculos Noutra encarnação Os meus amigos traziam as bebidas E a jovialidade O jardim enchia-se de gente De beijos Pelos cantos Sôfregos de desejo Inventávamos planos de rebelião Sonhos de transmutação Passávamos horas a inventar Entre duas carícias Surgiam ideias puras e inocentes Como a nossa vontade de tudo abarcar Era um frenesim constante Faz-me pena agora Olhar para ele Para as suas sebes abandonadas De ramos retorcidos Jaz tombada a grande epícea E uma enorme cratera Substitui os belos canteiros de outrora See upcoming pop shows Get tickets for your favorite artists You might also like Humano Mão Morta Gin Tonic Mão Morta Teoria da Conspiração Mão Morta Há tanto tempo que não me ocupo do jardim A última vez estava frondoso A bugigangaria a tingir-se de vermelho Trepando o perfume inebriante E as festas ao cair da tarde Parece que foram há séculos Noutra encarnação

Humano
Um casal de pegas rabudas faz o ninho em frente à minha janela - Todas as manhãs sou acordado pelo seu intenso grasnar e fico a Vê-las trazer pauzinhos com o bico - acho que é um sinal de Boas-vindas ter dois passaritos assim expostos na sua intimidade - é como se me dissessem "eis um bom lugar para começar tudo de Novo. fazemos-te confiança…" - o marroquino do bar da esquina Recebe-me sempre com um rasgado sorriso e um caloroso aperto de Mão - de vez em quando oferece-me mesmo as bebidas - está outra Vez a chover - chove muitas vezes - uma chuva miudinha, que mal Se sente e que não impede ninguém de sair de casa - nestas Alturas o céu fica pesado, cor de chumbo, a tocar os telhados - É quando eu mais gosto de ir à deriva, levado pelas sombras que Aqui e ali afloram em determinadas ruas - no outro dia Encontrei... Why can't you just get physical like a human Não foi bem uma vista aérea, foi uma coisa estranha, como se Estivesse em cima... Why can't you just get physical like a human Uma espécie de aldeia em miniatura, que eu percorria por dentro Estando fora... Why can't you just get physical like a human É como se olhasse para as minhas botas e as visse dentro dos Meus pés, apesar de calçadas... Why can't you just get physical like a human Era como se eu fosse maior do que o que sou - como se estivesse Todo dentro de algo mais pequeno do que eu - dentro e fora em Simultâneo, porque ao mesmo tempo que cabia lá dentro era maior Do que aquilo em que cabia - uma espécie de ilusão física - de Anulação do volume - ou de inibição do impossível - uma Abstracção indizível...
Nada a perder
Tenho sempre uma garrafa para beber E uma mulher para amar Porque nada tenho a perder Há uma enorme festa nas ruas De vez em quando aparece a polícia e tenta prender Matar toda a gente Sobretudo quando nos aventuramos pelos bairros residenciais Onde pessoas aterrorizadas fingem que tudo vai bem Encarceradas frente à televisão Quando partimos uma montra ou saqueamos uma loja Quando atacamos colunas de assalariados O truque é ter um bom veículo para a fuga Recolher rapidamente ao nosso território Às ruínas E partilhar os despojos


Há sempre uma garrafa para beber E uma mulher para amar Quando nada se tem a perder Sei que um dia, mais cedo ou mais tarde Também eu acabarei por morrer Mas se hei-de esperar a morte na solidão do quarto No conforto asséptico do isolamento Antes então o gume da liberdade Entregar-me à vida perdidamente See upcoming pop shows Get tickets for your favorite artists You might also like O Combate Mão Morta Humano Mão Morta Teoria da Conspiração Mão Morta Há sempre uma garrafa para beber E uma mulher para amar Quando nada se tem a perder
Nuvens Bárbaras
Ouço ranger as rodas dentadas do devir A esmagar os tendões do tempo Derrubando as árvores Estilhaçando as pedras Aproximando as ruínas As tempestades tumultuosas que varrem as trevas Trazendo o ocaso de um mundo em extinção Engalfinhando as águas As chuvas dos céus Deixando as nuvens cair como granizo em flor As cidades devastadas pela veloz língua do vento O fogo crematório saltando Enfunado Cheio de ventos e marés Numa velha imagem desenhada Pela mão venenosa de um pesadelo Vinda do sono Em direcção ao princípio de todas as coisas Os músculos vencidos O corpo retende Sem forças Carcomido pela doença Vergado pela dor O eco batendo À procura de uma resposta Que só a húmida terra tumular Pode fornecer
No Fim Era o Frio”
é o novo álbum dos bracarenses Mão Morta. Gravado por Ruca Lacerda no Largo Recording Studios em Maio de 2019 e masterizado por Frederico Cristiano no Mechanical Heart Mastering em Braga, apresenta 11 temas / módulos. As ilustrações da capa e contra capa são da autoria de José Carlos Costa. Nas palavras de Adolfo Luxúria Canibal: “Este álbum apresenta-se como uma narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem de cenário para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano. São paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e replicamos, desviados para um enquadramento onde a familiaridade ganha a estranheza que permite a sua percepção. Mas uma percepção demencial, num horizonte ficcional que nunca sabemos se é real ou delirante e onde as composições criadas dão novas vidas e leituras ao frio cosmológico e à solidão humana, aqui ecos de uma mesma inadaptação existencial e vazio afectivo. Ao vivo, os Mão Morta recriam a distopia, dando espaço para o palco funcionar como terreiro dessa demanda de calor humano, sem outro programa para além do mantra hipnótico tecido pela música."
1 O Despertar Lyrics 2 O Mundo Não É Mais um Lugar Seguro Lyrics 3 Um Ser Que Não Se Ilumina Lyrics 4 Quem És Tu? Lyrics 4 Quem És Tu? Lyrics 5 Oxalá Lyrics 6 Passo o Dia a Olhar Para o Sol Lyrics 7 Deflagram Clarões de Luz Lyrics 8 Invasão Bélica Lyrics 9 A Minha Amada Lyrics 10 Isto É Real? Lyrics 11 Sinto Tanto Frio Lyrics
O mundo não é mais um lugar seguro
O mundo não é mais um lugar seguro O mundo deixou de ser um lugar seguro Quando os oceanos invadiram a terra Com as suas ondas viscosas E empurraram toda a gente Para o alto das montanhas As montanhas, com os picos envoltos numa permanente névoa De gases tóxicos, não são um lugar agradável As pessoas, para se protegerem Inventaram uns rígidos factos herméticos Que lhes impedem o toque, o beijo e o amor [Verso] Assim, atomizados, espalhamo-nos por pequenos búnqueres Escavados nas encostas onde aguardamos, na solidão dos fados Que algo aconteça... Que uma qualquer civilização Extraterrestre nos venha salvar da extinção Mas, até agora, nada aconteceu.. Nenhum sinal de uma presença cósmica foi detetado Pelo que continuamos, expectantes debruçados sobre os monitores dos nossos aparelhos eletrónicos À cata do mais ínfimo movimento por entre o labirinto de planetas e estrelas e galáxias que formam a infinitude do universo Enquanto, pela parede envidraçada dos búnqueres Vamos vigiando o ondular mucoso das águas Que, dia após dia, paulatinamente se aproximam Há um frio profundo, primordial, que me gela o corpo Um vácuo húmido que me deixa sensível à presença de matéria escura E às mais delicadas vibrações de energia, ao medo See upcoming rock shows Get tickets for your favorite artists You might also like Um Ser Que Não Se Ilumina Mão Morta O Despertar Mão Morta Teoria da Conspiração Mão Morta [Outro] O mundo não é mais um lugar seguro
Budapeste
Estás em Budapeste. Inverno de 91. Ano 1 da queda do comunismo. É noite desde as 3 da tarde. O tempo está frio, gelado. Olhas à tua volta e vês uma cidade escura, de belos edifícios decrépitos, ruínas, fachadas enegrecidas pela poluição. Por todo o lado, filas de vendedores do mercado negro. As paredes estão repletas de cartazes, numa língua impossível, indecifrável. Tu sentes-te perdido. Mas eu conduzo-te. Segue-me. Cá vou eu no meu Traby De bar em bar a aviar Sempre a abrir a noite toda Sempre a rock & rollar Charro aqui charro ali Mais um vodka p'ra atestar Corro Peste corro Buda Sempre a rock & rollar As noites de Budapeste São noites de rock & roll P'las caves da cidade São só bandas a tocar Pondo tudo em alvoroço Tudo a rock & rollar Mulheres lindas de morrer Mini-saias a matar Não tem fim o reboliço Tudo a rock & rollar As caves de Budapeste São caves de rock & roll Cá vou eu no meu Traby De bar em bar a aviar Sempre a abrir a noite toda Sempre a rock & rollar Charro aqui charro ali Mais um vodka p'ra atestar Sempre a abrir a noite toda Sempre a rock & rollar' As noites de Budapeste São noites de rock & roll
Mão Morta - No Fim era o Frio - Cine-teatro Louletano Loulé Lola
INFORMAÇÃO PT AMARELA




Teoria da Conspiração Amarela

Teoria da Conspiração Amarela
Os helicópteros sobrevoam como insectos gigantes o aeroporto deserto. Corro a esconder-me no hangar abandonado quando os carros da polícia passam a toda a velocidade pela via rápida: luzes e sirenes ligadas. Não me sai da retina, a imagem dos corpos empilhados numa gigantesca tocha humana para impedir a propagação de doenças. Nem o olhar impassível do pivô de televisão, ao anunciar o recolher obrigatório permanente, depois de confirmados os efeitos mortais da vacina, até então administrada Supostamente para prevenir o contágio. Os alertas para essa possibilidade tinham sido sistematicamente denegridos como emanações da teoria da conspiração, mas, afinal, revelavam-se verdadeiros Pois, pois, conspiração! Ah! Ah! Conspiração! Os helicópteros afastam-se agora em direcção ao centro da cidade. Aproveito para atravessar a pista do aeroporto e desaparecer no bosque que a circunda; nas ruínas calcinadas do antigo bairro operário, não consigo deixar de me interrogar se a mortandade foi mesmo deliberada – como muitos vaticinam – ou mero acidente provocado pela ânsia de lucro e da colocação no mercado do produto mal testado. O certo é que a pandemia não passou dum colossal embuste mediático destinado a predispor o público à vacinação Pois, pois, conspiração! Ah! Ah! Conspiração! Com que então, conspiração! Ah! Ah! Conspiração! Pois, pois, conspiração! Ah! Ah! Conspiração!
Aviso à População
Atenção, atenção Aviso à população Atenção, atenção Aviso à população Esta madrugada deu-se uma fuga do sector dos lazeres O grupo Mão Morta abandonou o nicho alternativo que ocupava no mercado do entretenimento Os seus membros, aptos a exercer diferentes ofícios, podem facilmente infiltrar-se facilmente noutros sectores da nossa democracia São considerados perigosos Repito, são considerados perigosos Qualquer informação relativa a estes indivíduos deve ser imediatamente comunicada a um jornalista da sua área Atenção, atenção Aviso à população Atenção, atenção Aviso à população Olá o meu nome é Adolfo Luxúria Canibal e sou o porta-voz do grupo
Aldeia Global
Anda eufórica toda a gente Com a era da informação Fechada em casa, ligada à rede Ou grudada à teelvisão Na vertigem das notícias Em constante circulação Sempre mais e mais depressa Tornou-se a grande obsessão "É a aldeia global!" Explicam num júbilo imbecil Prontos a desfilar o rosário de maravilhas dos novos tempos Sem discernirem que aldeia sempre foi o sinónimo de isolamento e conformismo De mesquinhez, aborrecimento e mexerico E que, de qualquer modo, o que verdadeiramente importa se mantém secreto Do além-mar ou da mafia Julgam que tudo se pode saber Economia ou política? O difícil é o escolher Crimes de sangue, relatos de amor São mais fáceis de perceber "É a aldeia global!" Explicam num júbilo imbecil Prontos a desfilar o rosário de últimos acontecimentos Sem discernirem que, contrariamente ao mundo observado diretamente Em que a relação com o real é absoluta Estão a consumir meros resumos simplificados de realidade Manipulados num fluxo de imagens De que são simples espectadores E cuja escolha, cadência e direção não controlam, nem têm possibilidade de verificar a veracidade E em que, finalmente, no frenesim meticulosamente planeado de dados surpreendentes O que verdadeiramente importa se mantém secreto! See upcoming pop shows Get tickets for your favorite artists You might also like Yracub Mão Morta É um jogo Mão Morta Teoria da Conspiração Mão Morta O que importa É saber Onde raio se oculta o poder


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Aviso à População
ED 6 5

Media e governo

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Check
Code Blue
Cold blue
Time
Ice
If something is found there will be a second Waterloo.
Meaning a war.
KF
Knees
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