Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões marchar, marchar!
Heroes of the sea, noble people, Brave, immortal nation, Raise once again today The splendor of Portugal! Among the mist of memory, Oh Fatherland, one feels the voice Of your distinguished forefathers, That shall lead you on to victory! To arms, to arms! Over land, over sea, To arms, to arms! For the Fatherland, fight! Against the cannons, march on, march on!
Instrumental
Original
Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões marchar, marchar! II Desfralda a invicta bandeira À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu! Beija o solo teu jucundo O oceano, a rugir d'amor, E o teu braço vencedor Deu novos mundos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra e sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões marchar, marchar! III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra e sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões marchar, marchar!
History of Portugal - Wikipedia
Eu vim de longe, de muito longe, o que eu andei para aqui chegar'
Quando o avião aqui chegou Quando o mês de maio começou Eu olhei para ti Então entendi Foi um sonho mau que já passou Foi um mau bocado que acabou Tinha esta viola numa mão Uma flor vermelha na outra mão Tinha um grande amor Marcado pela dor E quando a fronteira me abraçou Foi esta bagagem que encontrou Eu vim de longe De muito longe O que eu andei pra aqui chegar Eu vou pra longe Pra muito longe Onde nos vamos encontrar Com o que temos pra nos dar E então olhei à minha volta Vi tanta esperança andar à solta Que não hesitei E os hinos cantei Foram feitos do meu coração Feitos de alegria e de paixão Quando a nossa festa se estragou E o mês de Novembro se vingou Eu olhei pra ti E então entendi Foi um sonho lindo que acabou Houve aqui alguém que se enganou Tinha esta viola numa mão Coisas começadas noutra mão Tinha um grande amor Marcado pela dor E quando a espingarda se virou Foi pra esta força que apontou E então olhei à minha volta Vi tanta mentira andar à solta Que me perguntei Se os hinos que cantei Eram só promessas e ilusões Que nunca passaram de canções Eu vim de longe De muito longe O que eu andei pra aqui chegar Eu vou pra longe P´ra muito longe Onde nos vamos encontrar Com o que temos pra nos dar Quando eu finalmente eu quis saber Se ainda vale a pena tanto crer Eu olhei para ti Então eu entendi É um lindo sonho para viver Quando toda a gente assim quiser Tenho esta viola numa mão Tenho a minha vida noutra mão Tenho um grande amor Marcado pela dor E sempre que Abril aqui passar Dou-lhe este farnel para o ajudar Eu vim de longe De muito longe O que eu andei pra aqui chegar Eu vou p´ra longe P´ra muito longe Onde nos vamos encontrar Com o que temos pra nos dar E agora eu olho à minha volta Vejo tanta raiva andar a solta Que já não hesito Os hinos que repito São a parte que eu posso prever Do que a minha gente vai fazer Eu vim de longe De muito longe O que eu andei prá aqui chegar Eu vou pra longe P´ra muito longe Onde nos vamos encontrar Com o que temos pra nos dar
Pátria amada
Pátria amada, Pátria amada Não sei que te diga ou conte Para além do que se adivinha Pátria sem água encarnada Onde as mulheres vão á fonte Para encher a cantarinha Pátria amada, mas de boca Que não temos coração Pátria da indústria pouca Por menos educação Pátria do fado e dos toiros Da bola e da emigração Esperando p'los cabelos loiros De El-Rei D. Sebastião Pátria amada, Pátria amada Não sei que te diga ou conte Se esta coisa é orquestrada Lá vou eu andar a monte!
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