Perdidamente
Ser poeta é ser mais alto É ser maior do que os homens Morder como quem beija É ser mendigo e dar como quem seja Rei do reino de Aquém e de Além-Dor É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja É ter cá dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor É ter fome, é ter sede de infinito Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim É condensar o mundo num só grito E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente Ser poeta é ser mais alto É ser maior do que os homens Morder como quem beija É ser mendigo e dar como quem seja Rei do reino de Aquém e de Além-Dor É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja É ter cá dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor E é amar-te, assim, perdidamente É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente
E é amar-te, assim, perdidamente
E é seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente
Suzuki
Team office garage poster
125 Azul
Foi sem mais nem menos Que um dia selei a 125 azul Foi sem mais nem menos Que me deu para arrancar sem destino nenhum Foi sem graça nem pensando na desgraça Que entrei pelo calor Sem pendura que a vida já me foi dura, dura Pra insistir na companhia
O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem na entrada da auto-estrada
Good Baja
A ponte ficou deserta nem sei mesmo se Lisboa Não partiu pra parte incerta Viva o espaço que me fica pela frente e não me deixa recuar no tempo
Sem paredes, sem ter portas nem janelas Nem muros para derrubar Talvez um dia me encontre Assim talvez me encontre
Curiosamente dou por mim pensando onde isto me vai levar
De uma forma ou outra há-de haver uma hora pra a vontade de parar Só que a frente o bailado do calor vai-me arrastando pro vazio E com o ar na cara, vou sentindo desafios que nunca ninguém sentiu
Talvez um dia me encontre Assim talvez me encontre Entre as dúvidas do que sou e onde quero chegar Um ponto preto quebra-me a solidão do olhar Será que existe em mim um passaporte pra sonhar E a fúria de viver é mesmo fúria de acabar Foi sem mais nem menos Que um dia selou a 125 azul Foi sem mais nem menos Que partiu sem destino nenhum
Foi com esperança sem ligar muita importância aquilo que a vida quer Foi com força acabar por se encontrar naquilo que ninguém quer Mas Deus leva os que ama Só Deus tem os que mais ama
1 please
a * 4 a drink
T
All blondes
Going down to the suckers
Da próxima vez
As ruas da minha cidade Abriram os olhos de encanto para te ver passar As pedras calaram os passos E as casas abriram janelas só para te ouvir cantar Porque há muito, muito tempo não vinhas ao teu lugar Ninguém sabia ao certo onde te procurar Da próxima vez, não vás sem deixar destino ou direção Se houver próxima vez, não esqueças, leva contigo recordação E um beijo pendurado ao peito do teu coração Quisemos saber como estavas Se a vida tinha tomado bem conta de ti Ou se a vida teve medo E eras tu que a levava refugiada em ti Cada verão que passava, sentiamos-te chegar Como era possível que o sol se atrevesse a brilhar Da próxima vez, não vás sem deixar destino ou direção Se houver próxima vez, não esqueças, leva contigo recordação E um beijo pendurado ao peito do teu coração Deves trazer tantas histórias Tantas que algumas ficaram caídas por aí Outras, eu tenho a certeza O teu fogo na alma queimou, deixaram de existir Só queremos saber se és a mesma que vimos partir Não existe mundo lá fora que te possa destruir Da próxima vez, não vás sem deixar destino ou direção Se houver próxima vez, não esqueças, leva contigo recordação E um beijo pendurado ao peito do teu coração Da próxima vez, não vás sem deixar destino ou direção Se houver próxima vez, não esqueças, leva contigo recordação E um beijo pendurado ao peito do teu coração
Menina das sete saias
Sete ondas se noivaram Ao luar das sete praias Sete punhais se afiaram Menina das sete saias Sete estrelas se apagaram Sete-que-pena chorais Sete segredos contaram Menina das sete saias Eh ah...... Sete bocas se calaram Com sete beijos beijai-as Sete mortes evitaram Menina das sete saias Sete bruxas se encontraram No monte das sete olaias Sete vassouras montaram Menina das sete saias Sete faunos contrataram Sete cornos e zagaias Aos sete encomendaram Menina das sete saias Sete princesas toparam Com mais sete lindas aias Por sete e sete deixaram Menina das sete saias Sete danças que bailaram Sete vezes que desmaias Sete luas te ansiaram Menina das sete saias Sete vezes se encantaram No bosque das sete faias Sete sonhos desfolharam Menina das sete saias
Feiticeira
De que noite demorada Ou de que breve manhã Vieste tu, feiticeira De nuvens deslumbrada De que sonho feito mar Ou de que mar não sonhado Vieste tu, feiticeira Aninhar-te ao meu lado De que fogo renascido Ou de que lume apagado Vieste tu, feiticeira Segredar-me ao ouvido De que fontes de que águas De que chão de que horizonte De que neves de que fráguas De que sedes de que montes De que norte de que lida De que deserto de morte Vieste tu feiticeira Inundar-me de vida
Feiticeira
Fizeram os dias assim
Por mais que larguem os braços Por mais que soltem amarras E que se tapem as covas Por mais que rasguem os quadros Por mais que queimem as leis E que os costumes esmoreçam Por mais que arrasem as feras E que os papões arrefeçam E que as bruxas se convertam Por mais que riam as caras E que ternura se esqueça Por mais que o amor prevaleça Vocês fizeram os dias assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim! Por mais que larguem os braços Por mais que soltem amarras E que se tapem as covas Por mais que rasguem os quadros Por mais que queimem as leis E que os costumes esmoreçam Por mais que arrasem as feras E que os papões arrefeçam E que as bruxas se convertam Por mais que riam as caras E que ternura se esqueça Por mais que o amor prevaleça Vocês fizeram os dias assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim! Não nos venham pedir contas Não venham pôr-nos regras Sabemos que os nossos dias Não vão ser gastos assim!
Os óculos dos filhos da puta 2010
2010
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