Porto
Matosinhos
Sofás Queluz
Bom Dia Lisboa
Fiel a um amor antigo Acabo sempre por voltar à casa que gostaria de poder chamar lar Entre a euforia do regresso e o cansaço da viagem Com um montão de histórias novas encafuadas na bagagem e uma sensação esquisita que me deixa meio à toa Ora cá estou eu de novo Então BOM DIA LISBOA Já palmilhei meio mundo Já andei por todo o lado e quando a angústia me agarra vêm-me aos lábios o teu fado Já adormeci cansada em tanto sitio diferente E acordo como se tivesse sempre o Tejo à minha frente E é sempre a mesma saudação que na minha cabeça ecoa Como um sonho persistente
Então BOM DIA LISBOA
Ora então olá Lisboa É sempre tão bom voltar
Quem sabe haverá um dia em que virei para ficar e acabar por aí numa venha água furtada P'ra tornar realidade um sonho há muito sonhado e numa ruela qualquer entre Alfama e a Madragoa Saudar-te pela manhã
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