mardi 7 mai 2024

NG 7

Sétima Legião

Sete Mares

Tem mil anos uma história De viver a navegar Há mil anos de memórias a contar Ai, cidade á beira-mar Azul Se os mares são só sete Há mais terra do que mar... Voltarei amor com a força da maré Ai, cidade à beira-mar Ao sul Hoje Num vento do norte Fogo de outra sorte Sigo para o sul Sete mares Foram tantas as tormentas Que tivemos de enfrentar... Chegarei amor na volta da maré Ai, troquei-te por um mar Ao sul Hoje Num vento do norte Fogo de outra sorte Sigo para o sul Sete mares

Por quem não esqueci

Há uma voz de sempre Que chama por mim Para que eu lembre Que a noite tem fim Ainda procuro Por quem não esqueci Em nome de um sonho Em nome de ti Procuro à noite Um sinal de ti Espero à noite Por quem não esqueci Eu peço à noite Um sinal de ti Quem eu não esqueci Por sinais perdidos Espero em vão Por tempos antigos Por uma canção Ainda procuro Por quem não esqueci Por quem já não volta Por quem eu perdi Procuro à noite Um sinal de ti Espero à noite Por quem não esqueci Eu peço à noite Um sinal de ti Quem eu não esqueci

Só gosto de ti 

Sentado no cais E ver ao longe o mar E a ponte sobre o Tejo Se tudo é tão bonito É por causa de ti E deste meu desejo Afinal vale a pena Pensar em mais ninguém Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Ali vai o paquete Aqui passa o navio Lá vão eles viajar Se tu aqui estivesses Gostavas como eu Gostavas de os ver passar Afinal vale a pena Pensar em mais ninguém Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Lá, lá, lá, Lá, lá, lá, lá, lá Lá, lá, lá, Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei Mas estou bem assim E tu também Só gosto de ti Porquê? Não sei

Alegria

Não há ninguém Capaz de me dar alegria Alegria, alegria Não há ninguém Capaz de me dar o que eu queria Alegria, alegria Não há ninguém Capaz de me dar alegria Alegria, alegria Não há ninguém Capaz de me dar o que eu queria Alegria, alegria Não há ninguém Capaz de me dar alegria Alegria, alegria Não há ninguém Capaz de me dar o que eu queria Alegria, alegria Não há ninguém Não há ninguém, não, não Não há ninguém Não há ninguém Capaz de me dar o que eu queria Não há ninguém Capaz de me dar alegria 

ALEGRIA HAPPINESS (JOY)

Alegria, alegria

Um namorado

Grandma


Noutro Lugar

D'outra vez, noutro lugar Ninguém espera junto ao cais Sem razão, barcos que não voltam mais Os dias vão sem te levar, oh-oh E tenho tanto a contar Hei, tens tanto para ver Tens ainda de aprender Os nomes que te vou dar, oh-oh Oh-oh, noutro lugar Para todo o sempre Oh-oh, há uma canção Que faz partir Oh-oh, noutro lugar Para sempre, sempre Oh-oh, há uma canção Que está por descobrir Vem D'outra vez noutro lugar Os anos passam sem pesar Sem razão, vão em busca da canção Que ficámos de cantar, oh-oh E tenho tanto por contar Hei, tens tanto para ver Tens ainda de aprender Os nomes que dei ao mar, oh-oh Oh-oh, noutro lugar Para todo o sempre Oh-oh, há uma canção Que faz partir Oh-oh, noutro lugar Para sempre, sempre Oh-oh, há uma canção Que está por descobrir Oh-oh, noutro lugar Para todo o sempre Oh-oh, há uma canção Que faz partir Oh-oh-ooooh! Há uma canção Oh-oh-ooooh! 

Que está por descobrir

To an unknown God


Gloria

A morte não te há de matar Nem sorte haverá de ele viver Sem amar, sem te ter Sem saber, se rezar Amor oxalá seja amar Ter prazer sem poder Nem sequer te tocar Os deuses não te hão de levar Sem que eu der a mão p'ra ser par Sermos dois a partir e depois a voltar Não vais-me deixar sem o céu Ser o chão onde vão se deitar os mortais A glória será não esquecer Memória de tanto te querer Sem razão meu amor Com paixão sem morrer Talvez ao luar possas ver o olhar Que lembrar fez nascer português

Tango de Exílio

Tenho canções de mil cidades Que a névoa apagou Não há ninguém A quem contar 

Atravessei mil tempestades Que o tempo amainou Hoje não sei A quem contar 

À noite lembro essa cidade Que me hão-de levar Eu quero alguém A quem contar 

Outro] Lai ra ra ra ra ra Lai ra ra ra ra ra

All that he wrote

A boyfriend, please

All that she wrote










Efectivamente


Adoro o campo as árvores e as flores Jarros e perpétuos amores Que fiquem perto da esplanada de um bar Pássaros estúpidos a esvoaçar Adoro as pulgas dos cães Todos os bichos do mato O riso das crianças dos outros Cágados de pernas para o ar Efectivamente escuto as conversas Importantes ou ambíguas Aparentemente sem moralizar Adoro as pêgas e os pedrastas que passam Finjo nem reparar Na atitude tão clara e tão óbvia De quem anda a engatar Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao 'dealar' Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar Efectivamente gosto de aparência Imponente ou inequívoca Aparentemente sem moralizar Efectivamente, gosto de aparência Aparentemente sem moralizar Aparentemente, escuto as conversas Efectivamente sem moralizar Efectivamente, sem moralizar Aparentemente, sem moralizar Efectivamente
















    -------------------------  Galp  

Estádio José de Alvalade Lisboa





Tirana


Tirana é um lugar quem sabe? Difícil de encontrar Tirar à sorte e dar Avançar retirar Tirana é uma menina Foi muito sedutora Atirar à sorte Pro ar sem o intuito de acertar Dois, três (seis) multiplicar somar As carne pra canhão despir investir Três, dois (um) é só subtrair Prender a dividir pra poder reinar Tirana é sofrimento Foi, é ferida e unguento Tirana é sincera Mas só por um momento Tirana é um bom nome Foi, pra quem não sentiu fome Se ela ainda te enganar Não vais partir e podes cá ficar Dois, três (seis) multiplicar somar As carne pra canhão despir investir Três, dois (um) é só subtrair Prender a dividir pra poder reinar Pra poder reinar Dois, três (seis) multiplicar somar As carne pra canhão despir investir Três, dois (um) é só subtrair Prender a dividir pra poder reinar Pra poder reinar Dois, três multiplicar somar As carne pra canhão despir investir Três, dois (um) é só subtrair Prender a dividir pra poder reinar Dois, três (seis) é só multiplicar Prender a dividir pra poder reinar Três, dois (um) é só subtrair Prender a dividir pra poder reinar Dois, três (seis) Três, dois (um) Dois, três (seis) Pra poder reinar Três, dois (um) Dois, três (seis) Três, dois (um) Pra poder reinar

Ana Lee

Eu bebi, sem cerimónia o chá 

À sombra uma banheira decorada Num lago de shampoo 

E dormi, como uma pedra que mata 




Senti as nossas vidas separadas Aquário de ostras cru Ana Lee, 

Ana Lee Meu lótus azul 


Ópio do povo 

NGR Lotus Mike Team



🍷👽😡🍓🍊









Jaguar perfumado Tigre de papel Ana Lee, Ana Lee No lótus azul Nada de novo Poente queimado Triângulo dourado Se ela se põe de vestidinha Parece logo uma princesinha Num trono de jasmim E ao vir-me Embora em verde tônico No pais onde fumam as cigarras Deixei-a a sonhar por mim Ana Lee, Ana Lee Meu lótus azul Ópio do povo Jaguar perfumado Tigre de papel Ana Lee, Ana Lee No lótus azul Nada de novo Poente deitado Triângulo molhado Ana Lee, Ana Lee Meu lótus azul Ópio do povo Jaguar perfumado Tigre de papel Ana Lee, Ana Lee Meu lótus azul Nada de novo Poente queimado Teu triângulo dourado São unhas que gravam As unhas que cravam A pele em mim Ana Lee São mãos que plantam São arroz chau chau

🍷👽😡🍓🍊


Bellevue

AC-52-42 NG


Leve, levemente, como quem chama por mim Fundido na bruma, nevoeiro sem fim Uma ideia brilhante cintila no escuro Um odor, a tensão do medo puro Salto o muro, cuidado com o cão! 
















Vejo onde ponho um pé, iço-me à mão Encosto ao vidro um anel de brilhantes É fancaria a fingir diamantes Salto à janela com muita atenção Ponho-me à escuta, ai o meu coração Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém comparece ao meu rendez-vous Porta atrás porta pelo corredor Um foco de luz no último estertor No espelho um esgar, um sorriso cruel Atrás da última porta a cama de dossel Salto para cima, experimento o colchão Onde era sangue é só solidão Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous 
As minhas amiguinhas lá no fundo do jardim 


Agora mais ninguém confia em mim Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous Os meus amigos enterrados no jardim Agora mais ninguém confia em mim Era só pra brincar ao cinema negro Os corpos no lago eram de jovens no desemprego


Morte ao sol
I declare death to the sun
Felizmente que a noite sai, Ainda bem que há nevoa por ai, Estou contente se a luz se esvai E se uma sombra invade este lugar. Se um amanhã perdido for metamorfose de horror As trevas não vão demorar, estou contente se a luz se esvai, Se o céu se fecha sobre nós desprende-se-me uma voz rouca. Se o amanhã perdido for overdose de pavor, sim eu declaro morte so Sol, não e a quem o apoiar, Ai vêm a luz, Se o céu não fecha já sobre nós Revela-se esta imagem atroz


Dunas

Dunas, são como divãs Biombos indiscretos de alcatrão sujo Rasgados por cactos e hortelãs Deitados nas Dunas, alheios a tudo Olhos penetrantes Pensamentos lavados Bebemos dos lábios, refrescos gelados (refrão) Selamos segredos Saltamos rochedos Em câmera lenta como na TV Palavras a mais na idade dos porquê Dunas, são como divãs Quem nos visse deitados de cabelos molhados bastante enrolados Sacos camas salgados Nas Dunas, roendo maçãs A ver garrafas de óleo boiando vazias nas ondas da manhã Bebemos dos lábios, refrescos gelados Nas dunas! Em câmera lenta como na TV Nas dunas Nas dunas Nas dunas Nas dunas Refrescos gelados Como na TV Nas dunas






Video Maria





Tarde de chuva, a península inteira a chorar 


Entro numa igreja fria como um círio cintilante Sentada, imóvel, fumando em frente ao altar Silhueta, um esboço, a esfinge de um anjo fumegante Há em mim um profano desejo a crescer Sinto a língua morta, o latim vai mudar Os santos no altar devem tentar compreender O que ela faz aqui? Estará a meditar? 


Ai, ui, atirem-me água benta 


Ajoelho-me, benzo-me, arrependo-me, esconjuro-a 


Atirem-me água fria 



Por ela assalto a caixa de esmolas 




Atirem-me água benta Com ela eu desço ao inferno de Dante Atirem-me água fria Ai, ui, atirem-me água benta 


Por ela assalto a caixa de esmolas Atirem-me água fria Por parecer latina calculo que o nome dela É Maria 
É casta, eu sei, se é virgem ou não, depende Da vossa fantasia 


Depende do use que se lhe dá

Por parecer latina suponho que o nome dela 
É Maria E é casta, eu sei, se é virgem ou não, depende Da vossa fantasia


















































Like Love You Eva

NGR





Aos 16

E quem causa inveja E fuma escondido da mãe Vida tão chata Onda tão curta Moda tão fora, sai Que um raio a parta E salta puxa pula ri até ao sol Mas aos desasseis é so de uma vez Tens o desgosto de vestir-te como os DJ's E com desasseis Já falta pouco para sentir noventa e seis À volta do quarto Nuvem de cabelo em pé Pintura de guerra Multiplica por quatro Vejo o teu retrato em pó E o rádio berra: Estou farto e farta e farto e farto de estar só! Mas aos desasseis é so de uma vez Tens o desgosto de vestir como os DJ's E com desasseis Nunca se teve tempo de ler o Senhor dos Anéis Só de uma vez Tens o desgosto de vestir como os DJ's E aos desasseis É de esperar alguém gritar Sweet Little Sixteen Sweet Little Sixteen Mas aos desasseis Só de uma vez Tens o desgosto de vestir como os DJ's E com desasseis Já falta pouco para sentir os noventa e seis Só de uma vez Tens o mau gosto de vestir como os DJ's E aos desasseis É de esperar alguém gritar Sweet Little Sixteen!



Sónia Ricardo

GNR Video Maria



MAICO Team


GNR.....................


Mais Vale Nunca

Há um lixo novo pra limpar ao nascer Um grito surdo que tentam calar Vais ouvir e ver Mais vale nunca Nunca mais saber Mais vale nada Nunca mais querer Mais vale nunca mais crescer É tê e vê cérebro em fuga a dominar Gene preguiçoso e letal Olha pró que eu faço Mais vale nunca Nunca aprender Mais vale nada Nunca mais querer Mais vale nunca mais crescer Ficas a aprender Mais vale nunca Nunca mais saber Mais vale nada Nunca mais beber Mais vale nunca mais crescer Agora é a doer Mais vale nunca Nunca apetecer Mais vale nada Nunca escolher Mais vale nunca mais crescer Vais ouvir e ver...

Pronuncia o Norte

Há um prenúncio de morte Lá do fundo donde eu venho Os antigos chamam-lhe relho Novos ricos são má sorte É a pronúncia do Norte Os tontos chamam-lhe torpe Hemisfério fraco outro forte Meio-dia não sejas triste A bússola não sei se existe E o plano talvez aborte Nem guerra, em bairro ou corte É a pronúncia do Norte 



É um prenúncio de morte Corre o rio para o mar Não tenho barqueiro Nem hei de remar Procuro caminhos Novos para andar Colheste os ramos Onde pousavam D geada, às pérolas As fontes secaram Corre o rio para o mar E há um prenúncio de morte E as teias que vidram Nas janelas Esperam um barco Parecido com elas Não tenho barqueiro Nem hei de remar Procuro caminhos Novos para andar É a pronúncia do Norte Corre o rio para o mar


Valsa dos detectives


Tem medo do escuro tal criança sem futuro É falso velhaco, covarde, armado, em duro Vai pelo mundo guiado pela mão Até depois de morto dá uma volta no caixão Treme e vacila nem na cama está seguro Teme que alguém o chame, geme sofre de medo puro Evita o olhar dos mortais que o rodeiam Esconde-se em mentiras que mesquinhas serpenteiam Vai pelo mundo guiado pela mão Até depois de morto dá uma volta no caixão É só paranóia mania da perseguição Desconfia de todos, resulta da sua traição Vai pelo mundo...




Caixa Negra

A caixa negra tem Lá coisas que não revela a ninguém Não lembra ao diabo também A caixa negra tem Altura que não convém a ninguém Afetam e assustam também E a quem lhe chama preta Saem poemas da gaveta Mas os sons tipo trombeta Há sempre uma bicicleta O motor é uma lambreta Uma bala na caneta A caixa negra nem Tem cores que se distinguem muito bem Nem respeito nem pudor A caixa negra traz, traz Revelações do além Vai e vem Vai e vem Vai e vem Quem levanta uma suspeita Uma perna, ui, perfeita Atmosfera rarefeita Há sempre uma bicicleta lá Motor é uma lambreta Uma bala na corneta Há mais uma bicicleta O motor é uma lambreta Uma bala na caneta Quem levanta uma suspeita, não Uma saia, uma perna Uma perna tão perfeita Lá vem uma bicicleta O motor, outra lambreta Uma bala na careta A caixa negra vem A caixa negra vem

Ao Soldado Desconfiado

Diz-me se és o meu reflexo, ó fonte vulgar Diz-me onde esconder a arma que eu soube enferrujar Castro com castro edificas, eu castro o gesto a que incitas Estátua do orgulho gelada sobre esta água parada O vento de amanhã quando soprar desagregará o tempo presente A memória da batalha clássica foi-se, a bandeira ser-me-à indiferente Vim p'ra devolver a cidade aos intoxicados da terra Será nos gabinetes que se ditará a nova guerra Sempre que fui combater rastejei pelo chão Onde nem a beladona cresce tocando o musgo com a mão Descarnado de alma, mas mantendo a calma Dilacerado esforço em vão O vento de amanhã esfuma os viciados do controle O cheiro a carne assada humana é já uma recordação Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão Sonhando arrogante com o nome da batalha banal O vento de amanhã se soprar desagregará o tempo presente A memória da batalha clássica foi-se, a vitória será indiferente Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão Sonhando arrogante com a nova guerra

















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